23 de outubro de 2016

1984 #IDY2016

Oi, gente! A resenha de hoje é sobre o livro 1984, do George Orwell. Vou usar esse livro pro tema "distopia", do mês passado, que não cumpri. ops

Sinopse

Romance distópico clássico do autor britânico George Orwell. Terminado de escrever no ano de 1948 e publicado em 8 de Junho de 1949, retrata o cotidiano de um regime político totalitário de modelo comunista. No livro, Orwell mostra como uma sociedade oligárquica é capaz de reprimir qualquer um que se opuser a ela.
O romance tornou-se famoso por seu retrato da difusa fiscalização e controle de um regime coletivista-socialista na vida dos cidadãos, além da crescente invasão sobre os direitos do indivíduo. Desde sua publicação, muitos de seus termos e conceitos, como "Big Brother", "duplipensar" e "Novilíngua" entraram no vernáculo popular. O termo "Orwelliano" surgiu para se referir a qualquer reminiscência do regime ficcional do livro. O romance é geralmente considerado como a magnum opus de Orwell.
De facto, 1984 é uma metáfora sobre o poder e atuação dos regimes comunistas, Orwell o escreveu animado de um sentido de urgência, para avisar os seus contemporâneos e às gerações futuras do perigo que corriam, e lutou desesperadamente contra a morte - sofria de tuberculose - para poder acabá-lo. Ele foi um dos primeiros simpatizantes ocidentais da esquerda que percebeu para onde o estalinismo caminhava e é aí que ele vai buscar a inspiração: percebe-se facilmente que o Grande Irmão não é senão Stalin e que o arqui-inimigo Goldstein não é senão Trotsky.
Explicando que seu objetivo básico com a obra era imaginar as consequências de um governo stalinista dominante na sociedade britânica, Orwell disse: "1984 foi baseado principalmente no comunismo, porque essa é a forma dominante de totalitarismo. Eu tentei principalmente imaginar o que o comunismo seria se estivesse firmemente enraizado nos países que falam Inglês, como seria se ele não fosse uma mera extensão do Ministério das Relações Exteriores da Rússia."

A história


1984 conta a história de Winston, um homem de 39 anos que vive numa sociedade comunista. O governo é divido em quatro ministérios, que tem total controle sobre sua área. Todos são vigiados por teletelas, durante 24 horas por dia, seja no trabalho ou em casa. Vivem com regras e não podem ir contra nenhuma. Obedecem e "amam" o Grande Irmão, o líder que ninguém conhece.

"Até os nomes dos quatro ministérios por que somos governados ostentam uma espécie de imprudência na sua deliberada subversão dos fatos. O Ministério da Paz ocupa-se  da guerra, o da Verdade, com as mentiras, o do Amor com a tortura e o da Fartura com a fome. Essas contradições não são acidentais, nem resultam de hipocrisia ordinária: são exercícios conscientes de duplipensar. Pois é só reconciliando contradições que se pode reter indefinidamente o poder."

Winston trabalha no Ministério da Verdade, reescrevendo matérias de jornal, livros, etc, para que fiquem de acordo com o que o governo quer. Entretanto, tem alguns pensamentos mais "rebeldes", mas ao mesmo tempo tem medo. Afinal, pessoas com inteligência (que é algo que ameaça o Partido) simplesmente desaparecem. Os registros de sua existência são apagados. É como se aquela pessoa nem tivesse nascido.

Há rumores de uma organização secreta chamada Fraternidade, onde o líder é Goldstein. Winston pretende participar dela, mas fica bastante tempo hesitando e pensando em como chegar até ela. Ao mesmo tempo, ele conhece Júlia. E isso muda sua vida. 

Minha opinião


"O poder não é um meio, é um fim em si. Não se estabelece uma ditadura com o fito de salvaguardar uma revolução; faz-se a revolução para estabelecer a ditadura. O objetivo da perseguição é a perseguição. O objetivo da tortura é a tortura. O objetivo do poder é o poder."

Assim como no livro A Revolução dos bichos, o autor traz o tema e suas críticas de forma até exagerada. A manipulação das pessoas pelo meio de comunicação, por exemplo, é explícita: num dia estão em guerra com a Eurásia. No outro é divulgado que são aliados da mesma. O inimigo é a Lestásia (que até o dia anterior era a aliada). Todo mundo aceita, como se nada houvesse acontecido. O mais interessante é que Orwell exagera, mas isso não é ruim. Não no seu livro.

Os primeiros capítulos foram mais cansativos para mim. Demorei um tempinho para ler, e ficava meio confusa algumas vezes. Mas do meio pro fim, foi bem rápido. Os acontecimentos me deixaram muito curiosa, não dava pra ler depois.

E como dito na sinopse, o livro foi publicado em 1949. Acho que nessa época era meio difícil imaginar finais felizes pra alguém. Esse deve ser o motivo para o final ser tão horrível. 

Enfim, o enredo em si não me cativou tanto, mas sim as críticas e a construção da sociedade, que foram muito bem feitas. Por isso todas essas estrelas.



Vocês já leram? O que acharam? Falem ali nos comentários! *-*

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