Resenha: Não Conte a Ninguém

Oi, gente! Faz um tempo que não apareço, mas é aquele ditado né, vamos fazer o que? A vida tá uma correria e eu tô percebendo que procrastinar não é a melhor solução.

Porém, não tô aqui pra reclamar. Tô aqui pra contar sobre o melhor livro de 2016, sem dúvidas! Eu li Não Conte à Ninguém, do Harlan Coben, que a Editora Arqueiro nos mandou em parceria, no mês de Setembro. Muita gente já tinha me falado desse livro, inclusive uma amiga, que adora esse autor. Eu sempre deixei pra depois, já que romance policial nunca foi meu estilo favorito - apesar de já ter lido muito livro bom do gênero! - e agora resolvi dar essa chance. E, olha, não me arrependi!

Olha a sinopse:

David Beck e sua esposa Elizabeth comemoram o aniversário de seu primeiro beijo quando uma tragédia interrompe o clima de romance: Elizabeth é brutalmente assassinada. O caso acaba sendo resolvido e o assassino, condenado. No entanto, David não consegue superar a morte de Elizabeth. Depois de oito anos, ainda se lembra de todos os detalhes. Mas é no dia do aniversário de morte de Elizabeth que a história realmente começa. Uma estranha mensagem aparece no computador de David, uma frase que somente ele e a esposa conhecem. De repente ele depara com o que parecia impossível - em algum lugar, de alguma maneira, Elizabeth está viva. Ele é advertido para que não conte a ninguém e envolve-se em um sombrio e mortal mistério, sem saber que já está sendo seguido por alguém que o tentará deter antes que descubra toda a verdade. 

Bom, você já deve imaginar que coisa boa não vai acontecer nesse livro né? E, realmente, não foi como eu esperava. Inclusive, eu consegui ser surpreendida até a última página! Estou me precipitando, eu sei. Então vamos do começo.

David e Elizabeth são o tipo de casal fofo que, normalmente, só vem a acontecer no fim do livro. Então, no dia da comemoração de seu primeiro beijo, dois homens sequestram Elizabeth e deixam David desacordado no lago. Sem saber como, ele consegue sair da água e pedir por socorro. O corpo de Elizabeth é encontrado dias depois, enquanto David ainda está no hospital, e acreditam que o assassino possa ser um famoso serial killer. A história começa oito anos depois, com David tentando seguir a vida, trabalhando como pediatra numa clínica para pessoas mais pobres. No dia do aniversário de 8 anos da morte de Elizabeth, ele recebe o misterioso email, para ele entrar num site, onde uma câmera de segurança mostra sua esposa, supostamente morta.

A narrativa do Coben chega a ser agitada, ou pelo menos eu senti isso enquanto lia, pois quando começava um capítulo não conseguia parar. O suspense todo faz com que ele seja lido assim. Você quer saber o que aconteceu, quem matou quem, quem mandou, quem ta por trás disso e daquilo... e só descobre mesmo, praticamente, na última página! Eu comecei a fazer teorias e todas elas foram derrubadas. É aquela coisa de "ah não, certeza que foi tal pessoa" e o livro vinha "não, não foi!" e isso é uma das coisas que mais gosto em livros. (e olha que eu AMO um bom clichê!)

Li algumas resenhas negativas sobre ele, pessoas falando sobre personagens mal construídos e cafonice (?) na narração. Pois bem, eu gostei da construção dos personagens, apesar de não aprofundar muito, realmente, Você não sabe muita coisa sobre os personagens secundários além daquilo que eles mostram. Mas acho que isso foi proposital, porque a ideia não era focar nos personagens, mas nos acontecimentos. Quanto a cafonice, isso é uma opinião muito pessoal. E como uma boa pessoa clichê que sou, adoro essa coisa do brega, quando bem colocada. São dois pontos que não tenho do que reclamar, nesse livro.

De volta a história, David vai contar com a ajuda de sua melhor amiga e cunhada Shauna, uma modelo gente fina e sem papas na língua que faz de tudo pra ajudar, e de um amigo improvável Tyresee, pai de uma das crianças que David cuida na clínica, que é um bandido famoso e um tanto perigoso, que vai protegê-lo quando ele precisar. Atrás da esposa talvez-morta, das respostas para suas perguntas e sendo acusado de assassinato, David (com essa galera como ajuda) vai fazer coisas absurdas e corajosas para ir até o fim dessa história.

Quanto à estrutura física do livro, gostei bastante. Ele tem uma capa bem simples, que remete ao lago onde tudo começou, e o título escrito em uma fonte que, na minha opinião não favorece muito a capa, mas também não atrapalha em nada. Ele tem 256 páginas, todas amareladas e uma fonte padrão, muito bom pra leitura.

Para resumir, como eu disse antes, foi a melhor leitura do ano. A história me prendeu e quando eu não estava lendo, estava pensando nela. Portanto, eu recomendo muito, principalmente pra quem gosta de histórias de romance policial e coisas estilo Dan Brown. Minha nota é 5 e um 💓, porque não tem como não favoritar. 

Vocês já leram? Tem alguma opinião sobre o livro? Conversem comigo nos comentários. Um beijo e até a próxima.