15 de junho de 2016

Resenha: O Quarto Dia


Para começar, quero dizer que essa é a primeira resenha referente à uma parceria (a que conseguimos com a editora Arqueiro, no caso desse livro!!) que faço e estou muito empolgada. Em segundo lugar, esse livro foi a melhor escolha da minha vida. Eu já havia ficado empolgada com o livro Os Três, de Sarah Lotz, mas ainda não tive a oportunidade de lê-lo. Quando vi que O Quarto Dia - da mesma autora - seria lançado, não tive dúvidas.
Mesmo lendo apenas um livro de Lotz, consegui notar seu estilo de escrita. Ela consegue passar o suspense através das palavras e faz com que você realmente embarque no Belo Sonhador e vá até o fundo dessa história com o coração na mão.

Sinopse:

Em O Quarto Dia, Sarah Lotz conduz o leitor por uma viagem de réveillon que tinha tudo para ser perfeita. Mas às vezes o novo ano reserva surpresas desagradáveis...


Janeiro de 2017. Após cinco dias desaparecido, o navio O Belo Sonhador é encontrado à deriva no golfo do México. Poderia ser só mais um caso de falha de comunicação e pane mecânica... se não fosse por um detalhe: não há uma pessoa viva sequer no cruzeiro.

As autoridades acham indícios de uma epidemia de norovírus, mas apenas descobrem os corpos de duas passageiras. Para piorar, todos os registros e gravações de bordo sofreram danos irreparáveis. 
Como milhares de pessoas podem ter sumido sem deixar rastro? Teorias da conspiração se alastram, mas só há uma certeza: 2.962 passageiros e tripulantes simplesmente desapareceram no mar do Caribe.


O navio Belo Sonhador sai no dia 28 de dezembro de 2016 com uma promessa: diversão, diversão, diversão. Existem os mais diferentes tipos de pessoa ali dentro, mas Lotz resolve mostrar o navio na visão de pessoas que estão, de certa forma, perturbadas.O capítulos são divididos pela visão de 6 personagens (e mais algumas postagens no Blog do Curinga) que nos levam direto ao desespero.


A autora construiu muito bem esses personagens, todos com passados (e presentes) conturbados. Além disso, ela foi aumentando gradativamente o nível de desespero dos personagens, da mesma forma que o meu interesse foi aumentando. Até o quarto dia, tudo estava em sua mais perfeita ordem. Até um pequeno problema no motor fazer com que o navio ficasse à deriva, sem ninguém ter a menor noção de onde estavam, sem sinal à internet, sem conexão com o resto do mundo. O capitão e o diretor do navio afirmavam que tudo estava sob controle, que tudo seria resolvido. A medida que as horas passam, um norovírus se espalha pela embarcação, além de uma mulher aparecer morta em circunstâncias, no mínimo, misteriosas. O pânico se instala, o caos com ele. Além da convivência começar a ser difícil, alguns passageiros afirmam ver fantasmas no navio. 
Ao final de cinco dias, o navio é encontrado. Um tanto destruído, com informações perdidas para sempre. Não há um só passageiro vivo e apenas dois corpos são encontradas nele. Teorias começam a se espalhar entre as pessoas e ninguém tem certeza de nada. Teria, alguém, sobrevivido? O navio foi vítima de uma conspiração? Ou algo sobrenatural?
Sarah termina a narrativa deixando muitas alternativas - até mesmo certa confusão - e me deixou com muitas teorias. Precisei ler o último capítulo novamente para ver se não estava deixando nada passar e terminei com mais questões do que antes.



Quem leu Os Três afirma certa ligação, mas não sei se teria necessidade de ler este primeiro. De qualquer forma, estou com mais vontade ainda de lê-lo. Em O Quarto Dia, diversas vezes, é mencionado a Quinta-Feira Negra - evento ocorrido em Os Três -, mas nada que atrapalhe no entendimento da narrativa. Sobre o final, só posso dizer que foi um tanto surpresa para mim. Eu esperava outro desfecho, apesar de não saber muito bem qual. O livro como um todo é aquele suspense misterioso que te deixa com os nervos à flor da pele e um gostinho de quero mais. Uma coisa é certa: se tiver uma continuação, esperarei ansiosa pelo lançamento!

A capa desse livro tem a mesma ideia de Os Três. Ela é azul, tem esse navio embaixo com as luzes acesas e as quatro marcas de.. seriam dedos? Talvez, quatro marcas de dedos embaixo do título. O livro tem 352 páginas, elas são amareladas e a fonte é bem tranquila para ler. Aqui no Brasil, o livro foi lançado pela Editora Arqueiro e essa é sua primeira edição. Ah, uma coisa super legal, é que a lateral de cada página é azul. Assim, quando o livro ta fechado, ele parece estar dentro de uma caixinha azul.


A foto não é das melhores porque tirei agora, correndo. Mas ela mostra a lateral das páginas, bem escura. Isso da um efeito bem legal em quem vê o livro de longe. (Talvez eu poste uma imagem melhor no Instagram mostrando isso!)

Quanto a classificação, dei a este livro uma nota 5. Ainda não sei se é um favorito, porque as dúvidas que ficaram na minha cabeça após a leitura me deixaram maluca! Mas sim, recomendo muitíssimo e quero, muito, relê-lo várias vezes ainda.



Vocês já leram esse livro? Conhecem algum no estilo para me indicar? Deixa tudo ali nos comentários que eu vou adorar. E ainda esse mês tem resenha pro I Dare You, então não deixa de nos seguir pra ficar sabendo de tudo. <3

Beijos e até sexta!


 (são menos de 5 minutos pra responder!)

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