2 de julho de 2017

Resenha: Boneco de Pano


Oi, pessoal! Voltei depois de muito tempo, com a resenha do último recebido da Editora Arqueiro: Boneco de Pano, do autor Daniel Cole.

Sinopse

VOCÊ ESTÁ NA LISTA DE UM ASSASSINO. E ELA DIZ QUANDO VOCÊ VAI MORRER.
O polêmico detetive William Fawkes, conhecido como Wolf, acaba de voltar à ativa depois de meses em tratamento psicológico por conta de uma tentativa de agressão. Ansioso por um caso importante, ele acredita que está diante da grande chance de sua carreira quando Emily Baxter, sua amiga e ex-parceira de trabalho, pede a sua ajuda na investigação de um assassinato. O cadáver é composto por partes do corpo de seis pessoas, costuradas de forma a imitar um boneco de pano.
Enquanto Wolf tenta identificar as vítimas, sua ex-mulher, a repórter Andrea Hall, recebe de uma fonte anônima fotografias da cena do crime, além de uma lista com o nome de seis pessoas – e as datas em que o assassino pretende matar cada uma delas para montar o próximo boneco. O último nome na lista é o de Wolf.
Agora, para salvar a vida do amigo, Emily precisa lutar contra o tempo para descobrir o que conecta as vítimas antes que o criminoso ataque novamente. Ao mesmo tempo, a sentença de morte com data marcada desperta as memórias mais sombrias de Wolf, e o detetive teme que os assassinatos tenham mais a ver com ele – e com seu passado – do que qualquer um possa imaginar.
Com protagonistas imperfeitos, carismáticos e únicos, aliados a um ritmo veloz e uma deliciosa pitada de humor negro, Boneco de Pano é o que há de mais promissor na literatura policial contemporânea.
O prólogo nos mostra o passado, onde Wolf se revela agressivo e, como dito na sinopse, precisa ser internado numa clínica para se tratar. Depois disso somos apresentados ao boneco, e então começam as investigações.

Gostei bastante do que o autor fez, entrelaçando a vida pessoal dos personagens com o trabalho - tudo isso sem que o suspense fosse colocado de lado -, além do foco que ele deu pra outros personagens, como o Edmunds. Ele teve grande importância na investigação, mesmo sendo "só" o estagiário.
"No entanto, apenas uma pergunta interessava a Edmunds: por que diabo o assassino teria agido com  um dia de antecedência?"


Daniel Cole nos apresenta um romance policial muito bem escrito, mesmo. Não sei se vocês costumam assistir, mas eu associei demais a narrativa com aquelas séries policiais, sabem? CSI, Criminal Minds (esse principalmente)... Todas aquelas jogadas entre a evolução da investigação e, ao mesmo tempo, os crimes acontecendo, me fizeram gostar ainda mais do livro.

Sobre a parte física, o livro tem uma capa sem muitas informações, porém significativa. Ele não tem nada de extravagante e cumpre o seu papel perfeitamente - um livro repleto de assassinatos não combina com elementos fofinhos, né? As letras são simples, bem como a diagramação. Ah, nossas queridas páginas são amareladas.


Boneco de Pano tem 37 capítulos, totalizando 332 páginas de puro suspense.

Voltando à história, os personagens são bem comuns, sabem? Não tem nada de extraordinário neles. O mais interessante é acompanhar o trabalho de cada um. Ah, e é claro que vocês tem que se preparar para mortes (a parte boa é que elas não são previsíveis, não exatamente).

O que também percebi de forma positiva foram as críticas que Cole fez, especialmente ao jornalismo sensacionalista e absurdo que vemos por aí - e o melhor, na perspectiva de uma jornalista.

Não sei se é porque eu já li e vi muitas obras policiais, mas adivinhei quem era o(a) responsável lá pela metade do livro. Por isso não vou considerar um ponto negativo, só queria dizer que não foi tão surpreendente assim. Entretanto, o final (final mesmo, tipo, os últimos parágrafos) me deixaram encantada. Não sei se todo mundo vai gostar, mas achei incrível essa... ousadia?... do autor. Cadê o clichê que eu esperava?


Enfim, o assassinato foi muito bem construído, assim como a trama, cheia de flashbacks explicativos e etc. Boneco de Pano é um romance policial que vale muito a pena, principalmente se você gosta desse tipo de narrativa e das séries de TV que abordam o tema.

"- Que não existe isso de "gente má" ou "gente boa". Existem apenas aquelas pessoas que foram sacudidas além da conta e as que não foram."

★★★★★

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