22 de janeiro de 2016

Assassinato no Expresso do Oriente #IDY2016

Foto autoral.

Oi, gente! Como falamos nesse post, estamos participando do desafio I Dare You, e nesse mês escolhi o tema assustador. Esse livro não é de terror nem nada, mas como não gosto de terror propriamente dito e vi nas sugestões de leitura que o Assassinato no Expresso do Oriente entrava nos "menos assustadores", resolvi ler na hora. Ou melhor, reler. Ele foi o primeiro livro da Agatha Chistie que li, há uns 3 anos. Eu nem lembrava mais da história, e amei o livro - novamente.
Bem, vamos à sinopse:
Pouco depois da meia-noite, uma tempestade de neve para o Expresso do Oriente nos trilhos. O luxuoso trem está surpreendentemente cheio para essa época do ano. Mas, na manhã seguinte, há um passageiro a menos. Um americano é encontrado morto em sua cabina, com doze facadas, e a porta estava trancada por dentro. Pistas falsas são colocadas no caminho de Hercule Poirot para tentar mantê-lo fora de cena, mas, num dramático desenlace, ele apresenta não uma, mas duas soluções para o crime.
Por onde começar a falar desse livro? Bem, confesso que achei o primeiro capítulo um pouco cansativo, pois é muito misterioso e a escrita bem antiga (obviamente, já que ele foi escrito há mais de oitenta anos). Porém, foi só no começo mesmo. O livro prendeu tanto a minha atenção que li em praticamente um dia (dois capítulos num dia e o resto do livro no outro). 
Quando comecei a pensar que a autora estava apelando, colocando ligações exageradas entre os personagens e o crime, ela "jogou na minha cara" que eu estava errada. Agatha Christie era genial, não escreveria algo clichê e forçado. O final do livro é incrível. A resolução do crime é tão absurda e extraordinária que coloquei esse livro como favorito. 

Informações técnicas...
Achei a capa bem simples, mas bonita. Não tem nada de diferente nela. Acho que deixaram a melhor parte nas páginas...

Foto autoral.


Foto autoral.

Esse livro tem várias edições. Da primeira vez que li, foi a mais antiga. Dessa vez, li a lançada em 2009, pela editora Nova Fronteira. O livro tem as folhas brancas, e a letra tem um tamanho bem agradável. Tem 224 páginas, 32 capítulos ao todo. Na verdade ele é dividido em três partes: "Parte I: Os fatos" (8 capítulos); "Parte II: Os testemunhos" (15 capítulos); "Parte III: Hercule Poirot pára e pensa" (9 capítulos).
Foto autoral.


A história...

Hercule Poirot está se preparando para um caso quando recebe um chamado, mandando-o retornar. Ao tentar pegar o trem Expresso do Oriente, percebe que não há mais vagas. Algo muito estranho, naquela época do ano. Mas ser amigo do diretor da rede tem suas vantagens: Poirot consegue um leito e embarca.
A viagem continua normalmente, exceto por um homem que o intriga desde o início. Mas não vou entrar em detalhes. Ah, o protagonista é bem sincero, porém educado. Vejam: 
"- Se me desculpar a observação pessoal, eu não gosto da sua cara, M. Ratchett - dizendo isso, foi deixando o carro-restaurante."
Então, uma nevasca impede o trem de continuar sua jornada e nesse mesmo dia alguém é assassinado dentro de sua própria cabine. 
O detetive fica encarregado de resolver o crime lá, antes do caso chegar na polícia, pois isso afetaria o negócio de seu amigo (diretor da companhia de trens). Mas, com o trem parado, Poirot só tem as pistas do local do crime e os depoimentos das testemunhas. Não pode ver o histórico policial de ninguém, nem confirmar se o que dizem é verdade. Ele tem que resolver o caso exclusivamente com sua inteligência. 
"- Uma boa frase, esta - observou Poirot -; o impossível não pode ter acontecido. Conseqüentemente, o impossível é possível, a despeito das aparências."
"- Isto é uma loucura!                                                                                                                            - E não é? É tudo tão louco, que às vezes tenho a sensação de que tudo é muito simples... Mas é apenas uma das minhas pequenas idéias..."
E então, o desenrolar da história... Os depoimentos, as reflexões de Poirot, o final. Só posso dizer que ele solucionou o crime baseando-se em detalhes. Detalhes, apenas. Coisas que nós, meros mortais, não perceberíamos. 
"- Então - murmurou -, é assim. Um desafio. Muito bem... eu o aceito."
 Acho que já expressei o quanto gostei desse livro. Ele é fantástico. Hoje mesmo começo a ler outro livro da autora. Recomendo demais!

Beijos e até domingo!

8 comentários:

  1. Apesar de não ser muito meu estilo, gostei muito da sua resenha!
    Adorei o fato de você procurar ilustrar sempre com exemplos retirados do livro, isso deixa o texto muito rico!
    Sua escrita também é muito tranquila de ler, e flui rapidinho!
    Muitos parabéns, tudo lindo aqui!

    Eu tentei participar do I Dare you ano passado, acho que li um livro só xD, fui solapada pela vida. Mas é legal ver as pessoas participando =)

    Bjoo!

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    Respostas
    1. Muito obrigada, mesmo! Adorei saber que você gostou da minha resenha *---*
      Achar esses exemplos sem dar spoiler não é muito fácil, mas eu adoro! rsrsrs
      O I Dare You é bem legal, mas sei como é não ter tempo pra participar de tanto desafio. haha
      Beijos!

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  2. to com uma pilha de livros p ler. Mas esse ai, fiquei bem curiosa hahaha

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    1. Sei como é... Esse é realmente bom, vale muito a pena! *-----*
      Bjs

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